QUEM DISSE QUE DIETA E CHOCOLATE NÃO COMBINAM?
A Nutricionista Aline Cardoso Amá : CRN: 33582, esclarece que com a saúde, o bem estar e, principalmente, a informação na ordem do dia, proliferam
os lançamentos da indústria para adequar o mais cultuado derivado do cacau aos anseios do novo consumidor.
Mas identificar a melhor opção em meio a embalagens que ostentam classificações como “diet”, “zero açúcar”, “sem lactose”, “meio amargo”,
“amargo” e todos os percentuais possíveis de cacau pode não ser uma missão tão fácil.
A regra principal é bem simples: quanto mais amargo melhor!
O sabor amargo de um chocolate indica a maior concentração de cacau e o menor teor de açúcar.
No que diz respeito à lactose, aliás, as versões mais amargas do mais cultuado subproduto do cacau também costumam ser livres dessa substância.
O cacau é rico em polifenóis, que conferem a ele um elevado poder antioxidante.
A atenção na leitura dos rótulos também é fundamental.
Consulte sempre a lista de ingredientes do chocolate, ela deve ser a mais curta e natural possível, sem aromatizantes, adoçantes artificiais e gordura vegetal hidrogenada.
Um chocolate de qualidade geralmente é feito apenas com massa de cacau, manteiga de cacau e açúcar (ou adoçante natural).
Os ingredientes sempre aparecerão na ordem decrescente de proporção, ou seja, o primeiro está em maior quantidade e o último, em menor.
Os chocolates diet – ou seja, com substituição do açúcar por um adoçante – nem sempre são a melhor opção quando o assunto é saúde.
O diet é uma alternativa para os diabéticos, mas é importante observar qual é o tipo de adoçante utilizado, pois alguns não são saudáveis.
Assim, dê preferência aos que utilizam adoçantes naturais, como Stevia, Xylitol e Taumatina – recomendáveis, inclusive, para quem não é diabético.
Mas nem sempre é preciso recorrer aos adoçantes, por conterem uma quantidade bem pequena de açúcar, os chocolates com teor de 70% ou mais
de cacau também são boas alternativas para uma Páscoa saudável.